18 julho, 2010

Férias;

Finalmente posso respirar de alivio e deixar-me levar pela preguiça, pelo chamamento do mar e o calor da areia. Passear com os amigos, viver paixões e conhecer gente nova. Estou de férias, não é fantástico? Sim, eu sei que tenho andado um pouco fugida, mas estas ultimas semanas foram caóticas como é habitual antes das férias.
Mas agora não quero saber de mais nada do que não seja relaxar, apanhar sol e namorar muito.  Prometo quando voltar conto-vos alguma das minhas aventuras. Até lá beijocas e fiquem bem. Love You All....

08 julho, 2010

fé;

D. Beatriz, senhora alentejana, 80 anos, solteira, organista numa igreja da Diocese de Beja.
É admirada por todos pela sua simpatia e doçura.
Uma tarde, convidou o novo padre para ir lanchar a sua casa e ele ficou sentado no sofá, enquanto ela foi preparar um chá.
Olhando para cima do órgão, o jovem padre reparou numa jarra de vidro com água e, lá dentro, boiava um preservativo.
Quando a D. Beatriz voltou com o chá e as torradas, o padre não resistiu tirar a sua curiosidade perguntando o porquê de tal decoração em cima do órgão.
Responde ela apontando para a jarra: "Ah! refere-se a isto?
Maravilhoso, não é? Há uns meses atrás, ia eu a passear pelo parque, quando encontrei um pacotinho no chão. As indicações diziam para colocar no órgão, manter húmido e que, assim, ficava prevenida contra todas as doenças. E sabe uma coisa? Este Inverno ainda não me constipei".
A Fé é que nos salva... não é verdade?


recebido por email;

07 julho, 2010

a culpa é do calor;


Eu sei que tenho andado um pouco fugida deste universo virtual. Mas como ainda não estou a habituada a estas coisas de blogs e posts, e juntando a isso o calor que se faz sentir, fez-me perder a vontade de tudo, inclusivamente de sair quanto mais me prostrar em frente ao computador {que com o aumento do calor, resolveu juntar-se a ele e aquecer muito mais que o normal}, até parece que a minha mente resolveu meter férias antes de mim, já que se recusa a pensar ou a criar seja o que for.
Assuntos para contar ainda tenho alguns, mas a preguiça de teclar é muita e o calor ainda é maior. Por isso meus queridos apareci mesmo para dar um “Oi” enquanto destilo e sonho com o descanso à beira mar na minha querida praia da Rocha, no meu período de férias que tarda em chegar. O tempo resolve sempre passar mais devagar quando queremos que ele se apresse, não é justo!

03 julho, 2010

jantar de sexta-feira;



E estava eu tão entusiasmada e ansiosa por este jantar. O L meu irmão tinha organizado uma saída à noite para sexta-feira, a primeira das suas férias, por isso, ontem. Supostamente o jantar devia ser a quatro, eu, o L, a Matilde e o D, antes de continuar tenho que acrescentar que o amigo do meu irmão é um colosso de homem, alto com quase um metro e noventa, umas pernas fabulosas dentro de uns jeans apertados, um tronco cuidado e trabalhado e uma barba que lhe dá um ar de bad boy, logo eu que adoro bad boys, especialmente se eles colocarem o meu metro e cinquenta e dois de altura um pouco abaixo do sovaco.
Mas enfim, sossegando as hormonas, tenho que vos contar que o imprevisto aconteceu, primeiro, o meu irmão teve um imprevisto de última hora e desapareceu, a Matilde parecendo adivinhar da sua inesperada fuga, inventou uma desculpa (e só não estou furiosa contigo, porque fostes uma mulher muito, mas muito inteligente. Ainda tens que me contar como consegues sempre conjecturar com antecedência estes momentos embaraçosos), e também não apareceu.
Confesso que fiquei super animada e nada incomodada com estas fugas, pois assim poderia aplicar a toda minha atenção e o meu charme no D.
Não sabendo se querendo me impressionar ou simplesmente porque é o restaurante favorito dele, (não cito nem nomes, nem marcas, porque simplesmente não me pagam para fazer publicidade) entramos num restaurante Japonês! A ideia de provar comida exótica não me seduz nada, como pouco e quando como gosto de saborear coisas gostosas, cheias de gorduras e proteínas, mas enfim, tendo em conta que era o “nosso” primeiro encontro, coloquei um sorriso no rosto e aventurei-me.
Não tenho palavras para descrever o pesadelo que foi o meu jantar. Cada um dos pratos era pior que o outro e lá engolia com um sorriso concentrado no monólogo que fingia ser uma conversa, observando-o a engolir com satisfação o maldito sushi.
Depois do “maravilhoso” jantar, pensei que o meu tormento tinha finalmente acabado. Pensei que depois daquilo nada mais podia correr mal, e como me enganei. Fomos beber qualquer coisa a um bar muito divertido, cheia de alegria e muita musica e o que aconteceu além de o ouvir falar, que faço isto, faço aquilo e que fulana disse e sicrano falou, entornou-me o copo da sua cerveja por cima do meu modelito curto, justo de um ombro só, num tom suave de creme que fica a matar com o moreno da minha pele, e que nem as suas mil e uma desculpas foi incapaz de fazer desaparecer a nódoa.  Definitivamente tinha a minha noite estragada e quando voltávamos em silêncio para casa, depois de ele já ter dito tudo e de eu já ter fechado o meu consultório de psicologia gratuita, ainda me beijou, muito mal por sinal, e disse-me que me ligava daqui a uns dias para repetirmos a noite divertida. Limitei-me a sorrir e depois de um “ok” forçado dirigi-me para a entrada do meu prédio com um vestido arruinado, a auto estima em baixo e com uma enorme dor de cabeça.
Afinal sempre é verdade quando dizem que devemos ter muito cuidado com aquilo que desejamos… não é justo!